"Uma pequena revisão em alta. Não se deitem foguetes por tão pouco"
Francisco Louçã considera que a revisão em alta do PIB para 3% no segundo trimestre representa uma notícia importante, mas sem exageros. Realça que a economia portuguesa ainda está muito abaixo do desejável e que para recuperar é preciso dar um "estímulo" e "solidez".
© Global Imagens
Economia Francisco Louçã
A semana fecha com mais uma notícia positiva para a economia portuguesa. Depois de há cerca de um mês ter revisto em alta o crescimento do PIB para 2,9%, agora a entidade fez nova revisão em alta para 3%.
Notícias positivas, como refere Francisco Louçã, mas sem euforias. "Uma pequena revisão em alta. Não se deitem foguetes por tão pouco", disse o economista na SIC Notícias.
"É um passo moderado. Contesta uma estratégia, que nos diz que Portugal tem que gerar um saldo primário positivo de quase 5% em 2021. Isso significa uma enorme restrição das contas públicas, pior ainda se houver uma crise entretanto, mas torna inviável uma política sustentada de desenvolvimento da economia", afirmou.
A discussão do orçamento já está em marcha e vai continuar nas próximas semanas, uma “discussão fundamental” para Louçã. "É que os bons resultados na discussão orçamental e na política económica não devem fazer esquecer que Portugal ainda está muito abaixo e que para recuperar e avançar precisa de um estímulo e de dar solidez à economia", disse.
E deixa um conselho ao Governo, tendo em vista o Orçamento de Estado para 2018: "É melhor recuperar economia e emprego a curto prazo do que esperar por riscos sucessivos ao longo do tempo".
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