Assad, confrontado desde 2011 com um conflito mortífero, tem feito ponto de honra em manter o controlo de Damasco, centro nevrálgico do seu poder.
Nas últimas semanas, ofensivas e acordos de retirada de rebeldes e familiares têm-lhe permitido consolidar o controlo nos arredores da capital.
Onze dias após a reconquista total de Ghouta oriental, último bastião rebelde às portas de Damasco, as forças do regime retomaram oficialmente Qalamoun oriental, a nordeste da capital.
A região está "livre de todo o terrorismo", anunciou hoje a televisão estatal, retomando a terminologia do regime para designar os rebeldes.
As forças de segurança interna entraram nas localidades de Rouhaiba e de Jairoud, onde a bandeira síria foi içada na praça principal da cidade.
Dezenas de autocarros transportaram desde sábado alguns milhares de combatentes rebeldes e as suas famílias de Rohaiba, Jairoud e da localidade de Nassiriya até aos territórios que os insurgentes detêm no norte da Síria.
Segundo um balanço da organização Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), desde quinta-feira, os bombardeamentos e combates mataram 61 combates pró-regime e 49 jihadistas, tal como 19 civis.
A guerra na Síria fez mais de 350.000 mortos e milhões de deslocados desde 2011.