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Ex-Presidente da Geórgia Mikheil Saakasvili libertado por apoiantes

O ex-Presidente da Geórgia Mikheil Saakashvili, detido hoje em Kiev (Ucrânia), foi libertado por cerca de cem apoiantes seus, que o retiraram do carro da polícia em que seguia e enfrentaram as forças de segurança.

Ex-Presidente da Geórgia Mikheil Saakasvili libertado por apoiantes
Notícias ao Minuto

12:50 - 05/12/17 por Lusa

Mundo Autoridades

Cerca de cem apoiantes de Saakashvili bloquearam a passagem do automóvel em que este seguia, partiram as janelas e libertaram o político apátrida (anteriormente georgiano), detido hoje de manhã pelo Serviço de Segurança Ucraniano (SBU) e acusado de estar a preparar um golpe.

Uma vez em liberdade, Saakashvili começou a discursar para os seus apoiantes, apelando a um novo "Maidan" (como ficou conhecido o movimento de agitação civil e manifestações na Ucrânia em 2013) para retirar do poder o atual Presidente ucraniano, Petro Poroshenko.

Saakashvili, atualmente opositor do governo do Presidente ucraniano, propôs começar "um processo de libertação da Ucrânia".

Um dos advogados do político georgiano, Pavel Bogomazov, confirmou que este foi detido depois de a polícia ter feito uma rusga à sua casa em Kiev. Vários outros altos responsáveis do seu partido também foram detidos.

"Saakashvili foi informado de que é suspeito de tentar derrubar o Governo", disse Bogomazov à imprensa local.

A porta-voz do Serviço de Segurança Ucraniano (SBU), Elena Gitlyanska, afirmou que as ações policiais de "investigação" se realizaram no quadro de um processo penal em preparação pela Procuradoria-Geral da Ucrânia contra o ex-Presidente georgiano.

Saakashvili -- perseguido judicialmente na Geórgia por delitos de corrupção - fundou o partido de oposição Movimento das Novas Forças (RNS) na Ucrânia.

A sua detenção ocorre dois dias depois de Saakashvili ter liderado uma manifestação em Kiev contra Poroshenko, na qual exigiu a adoção de uma lei que permita a destituição do Presidente.

Saakashvili, que depois de abandonar a Geórgia (que lhe retirou a nacionalidade) foi governador da região ucraniana de Odessa, denunciou nas últimas semanas uma perseguição política por parte do Governo ucraniano.

Também salienta que as acusações judiciais no seu país de origem têm motivação política.

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