Oposição são-tomense acusa Presidente de "subserviência"
A oposição são-tomense acusou hoje o Presidente da República, Evaristo Carvalho, de ser "subserviente" ao primeiro-ministro, Patrice Trovoada, e exortou-o a respeitar a Constituição para evitar ser responsabilizado pelo "caos do país".
© Lusa
Mundo Evaristo Carvalho
"Compreendemos a submissão e subserviência a que se encontra exposto, apelamos que respeite a Constituição que jurou defender, sob pena de a ser responsabilizado pelo caos prometido e que já sentimos à porta", disse Aurélio Martins, presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe-Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), principal força da oposição.
O líder dos sociais-democratas fez estas declarações na sessão parlamentar que discutiu e aprovou pelo menos oito diplomas, o primeiro dos quais, a nova Lei Monetária, foi marcada por fortes desavenças, que obrigaram os deputados da oposição a abandonarem o plenário, após o que o documento foi aprovado na generalidade, com os 33 votos da maioria e abstenção da oposição.
A presença de tropas ruandesas no país voltou a baila no parlamento, com a oposição a acusar o Governo de "teimosia" na "permanência ilegal" desses militares no arquipélago.
"Não nos restam quaisquer dúvidas de que a ditadura está instalada e que necessitaremos de nos reunir e buscar, onde for preciso, forças para derrubar este flagelo que ameaça pôr em perigo as conquistas obtidas em 12 de julho de 1975 (independência do país), sublinhou Aurélio Martins.
A nova Lei Monetária, a lei Contra o Terrorismo e o seu financiamento, a lei de Organização e de Investigação Criminal, Estatuto da Função Pública, lei da Polícia Judiciária e o acordo de empréstimo com o Fundo do Koweit para a reabilitação do principal hospital do país constam dos diplomas hoje discutidos e aprovados.
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