O secretário-geral da ONU, António Guterres, dirigir-se-á ao Conselho durante a reunião pedida por sete países, entre os quais os Estados Unidos e a França.
O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) advertiu na segunda-feira para a situação "desesperada" dos rohingyas refugiados no vizinho Bangladesh, considerando que poderá piorar caso não aumente a ajuda humanitária.
Segundo a ONU, cerca de 436 mil rohingyas chegaram ao Bangladesh no último mês, fugindo da violência na Birmânia, que escalou após os ataques a 25 de agosto do Exército de Salvação do Estado Rohingya (ARSA) contra postos militares e da polícia.
Na sequência dos ataques, "o Exército birmanês tem realizado execuções e pilhagens em massa, destruindo centenas de aldeias e forçando quase meio milhão de rohingya a fugirem para o vizinho Bangladesh", segundo a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch.