O estudo dos Museus Victoria e da Universidade Monash, ambos com sede na cidade australiana de Melbourne, contradiz a teoria que aponta que estes mamíferos pré-históricos só usavam os seus dentes para filtrar a comida e não para se alimentarem.
A investigação precisa que os antepassados das baleias com barbas, entre as quais se encontram a baleia franca austral e a baleia azul, mordiam e cortavam as suas enormes presas com os seus dentes afiados em vez de os deslizarem através das barbas.
As barbas das baleias, que podem assemelhar-se a um pente, consistem numas lâminas córneas e elásticas que têm nestes mamíferos nos seus maxilares e que utilizam para filtrar o plâncton com que atualmente se alimentam.
Desde a época de Charles Darwin os cientistas têm estado intrigados pela forma de como los misticetos, que são os antepassados das baleias com barbas, fizeram essa evolução, deixando de morder a presa com os dentes para filtrá-la.