Despiram-se até ficarem apenas de cuecas, colocaram a arma a tiracolo e viraram-se de costas para a fotografia que depois publicaram no Facebook. Esta foi a atitude de quatro recrutas mulheres do exército israelita que já desencadeou um processo disciplinar por estar a manchar as forças armadas do país.
As fotografias foram tiradas enquanto as quatro recrutas estavam destacadas numa base do sul de Israel. Altos responsáveis do exército não fizerem esperar pela sua reacção e afirmam que as imagens deixaram “grandes danos” na imagem dos militares israelitas.
Um comunicado do exército já informou que as jovens serão punidas por “conduta imprópria”, não tendo sido adiantado, contudo, qual será a sanção a que estão sujeitas. Mas sabe-se que as quatro jovens podem mesmo ser expulsas.
Esta não é a primeira vez que um escândalo na internet vem abalar a reputação e credibilidade das forças militares de Israel. Em 2010, um vídeo de um soldado israelita a dançar de forma provocante junto a uma jovem prisioneira palestiniana amarrada e amordaçada causou polémica.
No mesmo ano, uma militar publicou uma fotografia sua a fazer pose ao lado de dois prisioneiros palestinianos vendados. À imagem deu o título: ’Exército: Os melhores dias da minha vida’, um comportamento que foi considerado um atentado aos direitos humanos
Após estes escândalos, os soldados ficaram proibidos de usar as redes sociais, mas ainda antes do escândalo das quatro militares nuas, surgiu também no Facebook uma fotografia de um soldado nu, mas com a arma, a fazer comentários contra os palestinianos, o que lhe valeu uma sanção disciplinar.
