Se convive diariamente com crianças, certamente, já estará a par da grande febre do filme 'Frozen'. Se ainda não sabe do que estamos a falar, trata-se de um recente filme da Disney, cujas protagonistas são as princesas irmãs Ana e Elsa.
Em poucas palavras, Elsa possui o poder de congelar tudo o que quiser, poder este que a afasta da irmã com medo de poder magoá-la. Mas como já pode estar a imaginar, tudo termina bem.
Contudo, assim como conta a Sky News, não era este o final que estava inicialmente previsto para o filme. E se tem filhos, o melhor é não lhes contar este final dramático.
Segundo o produtor do mesmo, Pedro Del Vecho, Elsa e Ana não eram sequer irmãs. “Quando começamos, a Ana e a Elsa não eram irmãs. Nem faziam parte da realeza”, contou ao Entertainment Weekly.
“A Elsa era uma autoproclamada rainha da neve, mas era uma vilã – muito mais como no conto de Hans Christian Andersen”, continuou. Além disso, Elsa teria mesmo congelado o seu próprio coração para que nunca amasse ninguém.
O filme começaria assim com a premissa de que uma “rainha com um coração congelado iria destruir o reino de Arendelle” e no final a mesma iria criar um exército de monstros da neve, ajudada pelo príncipe Hans.
Mas, afinal, porque mudaram o destino da história? “O problema foi que sentimos que aquilo já tinha sido feito antes. Não tínhamos nenhuma conexão emocional com a Elsa, não nos preocupamos muito com ela porque ela tinha passado o filme todo a ser uma vilã”, explicou o produtor.
Foi quando chegaram a essa conclusão que o diretor Chris Buck e a argumentista Jennifer Lee pensaram que talvez fosse melhor criar uma ligação entre as duas mulheres.
Agora, no final do filme, Elsa usa sim os seus poderes mas para descongelar o coração da irmã Ana, não deixando que esta morra. Quem não gosta de um final feliz?