Cerca de 1.000 manifestantes participaram no protesto, muitos com faixas em hebreu e árabe onde se lia 'Judeus e árabes juntos', referiu a agência noticiosa Associated Press (AP).
A marcha foi liderada por deputados do partido Meretz (esquerda) e da Lista Conjunta, uma coligação dos principais partidos árabes, ambos na oposição.
Os árabes israelitas acusam o Governo de direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de promover a destruição das habitações árabes sem licença para acalmar os colonos judeus que se revoltaram pela destruição do colonato ilegal de Amona, erguido na Cisjordânia ocupada.
As tensões agravaram-se em janeiro, quando a polícia invadiu a povoação árabe de Umm al-Heiran (sul de Israel) para acompanhar as demolições, uma ação que resultou na morte de um polícia e de um árabe.
Os residentes de Amona e apoiantes foram retirados do colonato na quinta-feira, e as suas casas deverão ser demolidas no fim de semana.
Os árabes israelitas são descendentes de palestinianos que permaneceram após a criação do Estado de Israel em 1948. Atualmente constituem 17,5% da população, e acusam as autoridades israelitas de discriminações sistemáticas.