Rhiannon Douglas tem 21 anos e, em maio do ano passado, viu umas manchas aparecerem-lhe nas pernas. A jovem inglesa de Cannock, em Inglaterra, julgou tratar-se de uma reação da sua pele à depilação, uma vez que as manchas surgiram após se ter depilado.
Mas as manchas não passaram e, antes pelo contrário, começaram a espalhar-se pelas pernas. Foi então que Rhiannon procurou um médico que lhe disse que ela era portadora de uma condição rara em que os vasos sanguíneos se inflamavam. Assim, o especialista recomendou-lhe a toma de anti-inflamatórios e mandou a jovem para casa, conta o jornal Metro.
Com o passar dos dias os sintomas pioraram. Deixaram de ser apenas as manchas na pele e passaram a incluir dores nas costas e inchaço nas pernas que a impediam de andar.
Em novembro do ano passado, a jovem inglesa voltou a ir ao hospital uma vez que as dores se tinham tornado insuportáveis. Foi então que chegou o diagnóstico assustador: Rhiannon tinha uma massa de 8,5 centímetros no peito. Por outras palavras, a jovem tinha um tipo raro do linfoma de Hodgkin que se desenvolve no sistema linfático.
Finalmente, Rhiannon percebeu o que significavam as erupções cutâneas, pois os médicos explicaram-lhe que eram um sintoma raro daquele tipo de cancro e que foi o sintoma que a salvou. Um mês depois, em dezembro, a jovem realizou novos exames que mostraram que o tumor reduziu um centímetro, razão pela qual não há, para já, necessidade de se submeter a quimioterapia.
“Por sorte o meu tumor foi descoberto a tempo, mas isto não acontece a todas as pessoas. Eu digo a todas as pessoas que vão ao médico e façam exames com regularidade. Também é importante que não se coloque uma sentença de morte na palavra cancro”, disse Rhiannon citada pelo Metro.