Aos 17 anos, jovem escultor replica estátuas destruídas pelo ISIS

No país onde muitos morrem “por serem artistas”, um adolescente dedicou-se a remediar os estragos provocados pelo Estado Islâmico.

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© Facebook/Nenous Thabit

Goreti Pera
20/11/2016 10:51 ‧ 20/11/2016 por Goreti Pera

Mundo

Iraque

Até o autoproclamado Estado Islâmico chegar aos arredores de Mossul, no Iraque, a escultura era apenas um hobby para Nenous Thabit. Mas a arte que aprendeu com o pai viria a tornar-se uma ‘arma’.

Aos 17 anos, este jovem cristão assírio dedica-se a replicar esculturas e morais destruídos pelos jihadistas na cidade de Nimrud. E foram muitos, como mostra o vídeo divulgado em 2015 pelo ISIS.

“Eles travaram uma guerra contra a arte e a cultura, então eu decidi lutar contra eles com a arte”, contou à CNN o adolescente que um artista proeminente no Iraque e orgulhar o país onde nasceu.

Ao longo do último ano, o pequeno escultor esculpiu 18 estátuas assírias e um mural, no modesto apartamento onde reside com a família depois de ter fugido de Mossul.

“O Lamassu [uma divindade da antiga Mesopotâmia] é a minha estátua preferida”, revelou, admitindo que, “no Iraque, há pessoas mortas por serem escultoras, por serem artistas”.

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