"É do interesse da segurança nacional da América, no nosso combate contra o EI, fazer com que elas [as forças líbias] possam terminar o trabalho", disse no decurso de uma conferência de imprensa na Casa Branca.
"Trabalhamos com elas para assegurarmos que o EI "não se torne forte na Líbia", afirmou o Presidente norte-americano.
Na segunda-feira, aviões de combate norte-americanos conduziram os seus primeiros ataques contra posições do EI em Syrte, a pedido do governo de união nacional (GNA), cujas forças têm revelado muitas dificuldades em reconquistar este bastião 'jihadista'.
Obama reafirmou que estes bombardeamentos aéreos foram decididos e concretizados "a pedido do governo" líbio.
O Presidente dos EUA, que autorizou estas ataques na segunda-feira, sublinhou que "não apenas nós, mas os europeus e outros países do mundo" têm "um grande interesse em ver a Líbia estabilizada".
"Esta ausência de estabilidade contribuiu para alimentar certas dificuldades como a crise migratória na Europa e as tragédias humanitárias nos mares entre a Líbia e a Europa", acrescentou Obama.
Por sua vez, um responsável do Pentágono indicou que as forças norte-americanas efetuaram "cerca de sete ataques [aéreos]" em Syrte.