Paga para chorar

Derramar lágrimas quase a pedido não é fácil, mas já foi uma profissão desempenhada em muitos funerais. Actualmente, em Portugal quase não existem, mas do outro lado do mundo, há quem ainda consiga viver exclusivamente, por enquanto, dessa actividade. Liu Jun-Lin é jovem, bonita e a carpideira mais famosa de Taiwan, que todos os dias chora por e com quem nunca conheceu, de acordo com a BBC.

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Notícias Ao Minuto
02/04/2013 20:09 ‧ 02/04/2013 por Notícias Ao Minuto

Mundo

Funeral

Os funerais com recurso a carpideiras caíram em desuso, quer em Portugal quer no resto do mundo. No entanto, Liu Jun-Lin, a melhor carpideira de Taiwan, lucra cerca de 463 euros por cada sessão de choro num funeral.

A profissão deixou de ser popular porque actualmente as pessoas preferem funerais mais discretos e pelo facto de ser uma actividade criticada por muitos, que apontam as carpideiras como a comercialização do luto. Contudo, Liu Jun-Lin lembra que segundo a tradição taiwanesa, os mortos precisam de uma despedida ruidosa para passar à outra vida.

Para Liu, que aprendeu a profissão com a mãe e com a avó, a sua profissão ajuda os familiares a darem o tom adequado à despedida do ente querido que morreu.

Depois de alguns cânticos e passos de dança, os funerais do país combinam tristeza com alegria. É junto ao caixão que Liu interpreta o momento alto da cerimónia acompanhado ao órgão tocado pelo seu irmão.

Grunhidos prolongados e abafados, uma mistura de choro e canto, repleto de lágrimas que a carpideira insiste serem reais. “Em cada funeral sinto que a família é a minha família, e coloco os meus próprios sentimentos ali”, explicou Liu Jun-Lin.

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