Pastor condenado a 14 anos de prisão por impedir demolição de cruz

Um tribunal chinês condenou a 14 e 12 anos de prisão um pastor e a mulher por corrupção e tentativa de alterar a ordem social depois de ambos terem tentado travar a demolição da cruz da sua igreja.

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© Reuters

Lusa
27/02/2016 08:54 ‧ 27/02/2016 por Lusa

Mundo

China

Para além de Bao Guohua, pastor de uma igreja protestante na cidade de Jinhua, no leste da China, e a esposa, Xing Wenxiang, também o filho do casal foi condenado a três anos de prisão, segundo a Organização Não-Governamental (ONG) cristã China Aid.

O pastor e a mulher foram acusados de desvio de fundos, de apelaram à alteração da ordem pública, de gerirem negócios ilegais e de esconderem documentos contabilísticos.

Os símbolos religiosos de mais de 1.800 igrejas de Zhejiang foram demolidos no último ano, segundo a China Aid.

As demolições desencadearam protestos em Zhejiang, região onde localiza Wenzhou, conhecida como "Jerusalém da China" devido às numerosas igrejas.

O regime chinês justifica as demolições como fazendo parte de uma campanha de embelezamento urbano.

Várias pessoas que se manifestaram contra as demolições foram detidas e julgadas, assim como os seus advogados.

Um dos detidos foi o advogado Zhang Kai, conhecido como "o defensor das cruzes", a quem a polícia acusa de instigar os protestos.

Detido em agosto do ano passado, o advogado apareceu na quinta-feira numa televisão oficial a admitir culpas, num novo caso na China, segundo organizações de defesa dos direitos humanos, de "confissão forçada".

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