Com a cara pintada e fatos de palhaço, parodiando o ícone da empresa, e empunhando cartazes com as suas reivindicações, os manifestantes bloquearam por vários minutos um dos sentidos da avenida.
Os 1.300 manifestantes, segundo dados dos organizadores do protesto, criticam as condições de trabalho e reclamam melhores salários, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviço de São Paulo (Sinthoresp), Francisco Calazans Lacerda, que denunciou também alegadas irregularidades da empresa no Brasil.
O protesto no chamado 'coração financeiro' do Brasil contou com a participação dos sindicatos brasileiros do setor e teve o apoio de ativistas da União Internacional de Funcionários dos Serviços, assim como de trabalhadores estrangeiros da cadeia de restaurantes, que vão acompanhar a audiência no Senado, na quinta-feira.
Uma comissão do Senado brasileiro convocou uma audiência para examinar os efeitos na economia global da empresa, o segundo maior empregador do mundo.
Nesta audiência vão participar representantes eleitos na Europa, Nova Zelândia e Estados Unidos, que acompanham as denúncias nos seus países, como o congressista norte-americano de Wisconsin Mark Pocan.
Foram também convidados funcionários da empresa dos Estados Unidos, França, Coreia do Sul, Panamá, Argentina e Nova Zelândia, incluindo a jovem hispânica Adriana Álvarez, detida em 2014, juntamente com outros 100 trabalhadores, por atos de desobediência civil na sede da empresa no município norte-americano de Oakbrook (Illinois).