Patrick Couderc, responsável da Herve Leger no Reino Unido, deu uma entrevista polémica ao Daily Mail onde sublinhou que os vestidos justos, típicos da marca, não devem ser usados por mulheres “voluptuosas” ou lésbicas.
O diretor da marca, parte do grupo BCBG Max Azria, afirmou que as mulheres “voluptuosas” com “ancas proeminentes e pouco peito” não devem vestir o estilo Herve Leger e explicou porquê.
“Vocês, mulheres, têm muitos problemas. Acabam por ficar mal na história. Chegam, vestem os vestidos e ficam em frente ao espelho a pensar como são gordas. (…) Tens 55 anos e é tempo de não mostrares tudo como se tivesses 23”, disse à mesma publicação.
As lésbicas também não devem entrar nas suas lojas, de acordo com o mesmo. “Se é uma lésbica e sempre vestiste calças toda a vida, não vais comprar um vestido Leger. As lésbicas preferem ser mais masculinas e relaxadas”, esclareceu.
O responsável ainda terminou dizendo que os collants são um símbolo de estatuto social e que não sai com “uma mulher que não use meias”.
As reações não se fizeram esperar e, nas redes sociais, teceram várias críticas ao representante da marca, acusando de preconceito e “fascista do corpo”.
O grupo BCBG Max Azria já reagiu às declarações do trabalhador, através de comunicado, dizendo-se “chocado e consternado” com as afirmações e acrescentando que irá “investigar e seguir todos os procedimentos apropriados”.