Uma criança americana de dois anos morreu em 2014 quando uma cómoda de duas gavetas lhe caiu em cima. Outra, apenas com 23 meses, foi vítima de um acidente idêntico, em junho do mesmo ano.
Estes dois casos envolveram a mesma linha de cómodas. Ao todo serão já 14 as queixas que a empresa de mobiliário recebeu relativamente à mesma linha de cómodas ‘Malm’. Além das duas mortes, outras quatro pessoas já ficaram feridas na sequência desta falha.
Em parceria com a IKEA, a entidade de apoio ao consumidor americano já lançou o alerta à população que comprou estes móveis, pedindo para que não os usem sem que estes estejam seguramente presos a uma parede.
Ao Notícias Ao Minuto, Maria João Franco, do departamento de comunicação da IKEA Portugal, esclarece: “Em todas as cómodas ou armários na IKEA recomendamos sempre que estes artigos sejam afixados à parede”. Estas indicações, acrescenta, fazem parte da política da empresa e aplicam-se a todos os folhetos, nas diferentes lojas IKEA a nível mundial.
Realçando que a IKEA considera a segurança uma “prioridade máxima”, Maria João Franco esclarece ainda que, na eventual perda de material adequado, “os nossos clientes já sabem que podem sempre passar pelas nossas lojas”, onde os materiais serão dados “gratuitamente” e que “tal sempre aconteceu”.
O apelo, realce-se, é o de que a montagem deve ser sempre feito consoante as indicações no folheto – o que neste caso envolve a nota de que devem ser “afixados à parede”.
As mobílias ‘Malm’ já são vendidas desde 2002 e a linha não será retirada do mercado.
[Notícia atualizada às 13h55]