“Nas aldeias que visitámos e por onde passámos, o cenário é de uma enorme destruição”, relata Fernando Nobre ao Diário de Notícias, acrescentando que “80 a 90% das casas vieram abaixo”.
Fernando Nobre revela ainda que “há sítios onde não chegou qualquer apoio” e dá conta de algumas filas “intermináveis” que se geraram, de pessoas à espera por comida.
As aldeias de que Fernando Nobre fala situam-se a 70 quilómetros a nordeste da capital do país que há cerca de duas semanas foi atingido por um sismo de 7.8 na escala de Richter, que matou milhares de pessoas, deixando muitas mais desalojadas.
No local, e como no país, não há registos de propriedade e, por isso, explica Fernando Nobre, muitas pessoas “não abandonam os seus terrenos”, com medo de perderem as suas posses.