Meditar é bom para o cérebro. A conclusão é de um estudo de uma faculdade norte-americana que liga a prática a benefícios cognitivos, nomeadamente a capacidade de melhor os índices de atenção e concentração, ou, por exemplo, de reduzir sintomas ligados à ansiedade.
O declínio do cérebro começa, explica o artigo do Huffington Post, ainda antes dos 30, sendo que a partir daí começamos a perder volume e peso.
Meditar reverte alguns destes processos, porque além de melhorar o nosso bem-estar físico e psicológico, segundo os cientistas, previne o surgimento de doenças neurodegenerativas como a demência, Alzheimer ou Parkinson.
“Nas pessoas que meditam, a relação entre a perda de matéria cinzenta e a idade não foi tão pronunciada como nas restantes pessoas”, refere Florian Kuth, oum dos autores do estudo, ao Huffinton Post. “Surpreendentemente, o processo não foi tão pronunciado em várias áreas do cérebro. Esperávamos observar esta tendência em algumas pequenas partes do cérebro… mas a verdade é que foi muito mais extenso do que isso”, conclui.
Para chegar a estas conclusões, os investigadores examinaram as TAC’s de 50 pessoas que meditavam há uma média de 20 anos, comparando com as de 50 indivíduos que não tinham este hábito.