Suborno pago a diretor da Petrobras era para o partido no poder no Brasil
O gestor Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da empresa Toyo Setal, denunciou, em acordo com a justiça brasileira, que uma fatia do suborno pago a um ex-diretor da petrolífera Petrobras era para o Partido dos Trabalhadores (PT, de centro-esquerda).
© EPA
Mundo Gestor
Mendonça Neto foi detido no âmbito da Operação Lava Jato, que apura acusações de branqueamento de capitais e corrupção na petrolífera brasileira.
A empresa Toyo Setal realiza atividades de projeto, construção e montagem na área de engenharia, em unidades industriais.
Segundo o executivo, foram pagos ao PT (partido de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva) aproximadamente 4 milhões de reais (1,27 milhões de euros), entre 2008 e 2011, por intermédio do ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras, Renato Duque, informa a Folha de São Paulo.
O depoimento de Mendonça Neto à Justiça foi divulgado hoje pela imprensa brasileira.
O executivo também afirmou que havia um "clube de empreiteiras" na Petrobras, ou seja, que as empresas combinavam os valores das propinas e quais empresas seriam escolhidas para os contratos. Mendonça Neto acusou 20 empresas de participarem ou de beneficiarem desse esquema.
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