Segundo o relatório mensal dos serviços de informações do Reino Unido, instituição que analisa regularmente a evolução do conflito, em junho, o número de 'drones' utilizados rondou os 5.600, o que evidencia o aumento do recurso a este tipo de aparelhos, que as forças russas também empregam como complemento a mísseis.
Esta medida, visa aumentar também a probabilidade de os 'drones' atingirem o alvo e "dificultar" a defesa antiaérea ucraniana.
Os especialistas britânicos assinalam ainda a utilização de números "significativos" de "'drones' de engodo", a ponto de Londres já considerar tratar-se de "uma prática generalizada" na estratégia militar russa, segundo o relatório.
Relativamente aos bombardeamentos com projéteis de longo alcance lançados a partir de bombardeiros, os serviços secretos britânicos registaram em julho um total de sete ataques, com mais de 70 munições disparadas.
Os serviços secretos britânicos consideram que tal demonstra a capacidade destas unidades, apesar da vaga de ataques lançada pela Ucrânia, no início de junho, contra bases russas.
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