"Alerta de tsunami para Chocó e Nariño", afirmou a Unidade Nacional de Gestão de Riscos de Desastres (UNGRD) numa mensagem publicada na rede social X.
"É recomendada a evacuação preventiva das praias e zonas costeiras como medida de precaução" nestas duas regiões, acrescentou o organismo.
De acordo com o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS), o sismo de magnitude 8,8 na escala de Richter ocorreu por volta das 00:25 de Lisboa, a 20,7 quilómetros de profundidade, a 126 quilómetros da costa de Petropavlovsk-Kamchatsky, no extremo oriente russo.
As autoridades locais da península de Kamchatka disseram que várias pessoas ficaram feridas durante o forte sismo, mas não divulgaram um número exato, além de notificarem danos materiais.
Na cidade de Severo-Kourilsk, no norte do arquipélago russo das ilhas Curilas, vários tsunamis inundaram as ruas e parte dos dois mil habitantes foram retirados, de acordo com o Ministério de Situações de Emergência russo. O estado de emergência foi declarado naquela área.
Cerca de dois milhões de pessoas no Japão receberam ordens para abandonar as suas habitações ou zonas costeiras devido ao risco de tsunami provocado pelo sismo de magnitude 8,8 que atingiu hoje a península russa de Kamchatka.
Os Estados Unidos emitiram uma série de alertas de diferentes níveis ao longo da costa oeste norte-americana, do Alasca até a costa da Califórnia, além do Havai.
O sismo, que já levou à emissão de alertas de tsunami em países banhados pelo Pacífico - entre os quais Taiwan, Filipinas, China, Peru, México, entre outros - foi o mais forte desde 1952 em Kamchatka, uma das zonas de maior atividade vulcânica do planeta, indicou o Serviço Geofísico Unificado russo na rede social Telegram, e o sexto mais intenso registado no mundo desde 1900.
Tsunamis de um a três metros são também possíveis no Chile, Costa Rica, Polinésia Francesa e outros arquipélagos.
Leia Também: O momento em que abalo de 8,8 atinge Rússia (e as imagens do mar)