"Uma pena". Trump afirma que ultimato à Rússia expira em "dez dias"

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump advertiu hoje que o seu ultimato ao homólogo russo, Vladimir Putin, para pôr fim à guerra na Ucrânia vai expirar dentro de dez dias.

US President Trump opens new golf course Trump International Golf Scotland

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Lusa
29/07/2025 20:00 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Ucrânia

No regresso da Escócia, Trump disse aos jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force One, que o prazo dado a Moscovo na segunda-feira era de "dez dias a partir de hoje", sob pena dos Estados Unidos imporem sanções à Rússia.

 

Trump sublinhou que não tinha recebido qualquer notícia de Putin desde então, acrescentando que era "uma pena".

"Vamos impor tarifas e outras coisas", disse, não sem antes observar que não sabia "se isso vai afetar a Rússia, porque obviamente ele [Vladimir Putin] quer que a guerra continue".

Poucas horas depois do ultimato de Trump, a Rússia realizou um ataque que causou 27 mortos civis, na noite de segunda-feira.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou já o ataque que visou também uma prisão em Zaporijia e sublinhou, na rede social X, que apesar da "declaração muito necessária do Presidente Trump", os ataques prosseguem. 

"Cada ataque russo, em resposta aos apelos do mundo para parar a guerra, só prova uma coisa: a pressão é necessária", adiantou.

Zelensky elogia determinação de Trump ao encurtar ultimato a Putin

Zelensky elogia determinação de Trump ao encurtar ultimato a Putin

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou hoje a determinação do seu homólogo norte-americano, Donald Trump, que deu à Rússia "10 a 12 dias" para pôr fim ao conflito na Ucrânia, sob pena de sanções severas.

Lusa | 20:38 - 28/07/2025

As bombas mataram pelo menos 16 reclusos e feriram mais de 90, disse o Ministério da Justiça da Ucrânia.

"Não é possível que os russos não soubessem que estavam a atacar civis nessas instalações", escreveu Zelenski, numa publicação anterior no X.

Um balanço anterior do ataque dava conta da morte de 16 pessoas.

O Kremlin negou, através do porta-voz Dmitri Peskov, que estivesse a "atingir civis", afirmando que o exército russo estava apenas a realizar bombardeamentos "sobre infraestruturas militares ou infraestruturas ligadas ao exército".

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, na sequência da desagregação da antiga União Soviética.

Kyiv tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

Leia Também: Organização pede a Trump para deter Maduro (por alegada ligação a cartel)

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