Médio Oriente. Começa na ONU conferência sobre a solução de dois Estados

A conferência internacional dedicada à solução de dois Estados (Palestina e Israel), organizada pela França e pela Arábia Saudita, teve hoje início na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Zawayda, Faixa de Gaza, ataque, escombros

© REUTERS/Ramadan Abed

Lusa
28/07/2025 16:36 ‧ há 5 dias por Lusa

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Na sessão de abertura, o ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Faisal bin Farhan, saudou a decisão do Presidente francês, Emmanuel Macron, de reconhecer o Estado da Palestina em setembro, o que reflete "um consenso internacional crescente sobre o direito do povo palestiniano a estabelecer o seu Estado independente".

 

Não existe "nenhuma alternativa" a uma solução de dois Estados, com israelitas e palestinianos a viverem lado a lado, defendeu, por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noel Barrot, igualmente na abertura da conferência de alto nível em Nova Iorque.

"Só uma solução política de dois Estados pode satisfazer as aspirações legítimas de israelitas e palestinianos de viverem em paz e segurança. Não há alternativa", reforçou Barrot, apelando a "medidas concretas" para preservar a perspetiva de um Estado palestiniano "viável".

Dias antes desta reunião, o Presidente francês, Emmanuel Macron, avançou que irá anunciar, em setembro, durante a Assembleia-Geral da ONU, o reconhecimento do Estado da Palestina.

Até ao momento, pelo menos 142 dos 193 países-membros da ONU reconhecem o Estado palestiniano, segundo dados da agência noticiosa France-Presse. Entre os 27 da União Europeia, cinco países reconhecem o Estado palestiniano: Espanha, Irlanda, Noruega, Eslovénia e Suécia.

Portugal está representado na reunião de alto nível pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

O encontro acontece num momento em que vários países e organizações internacionais, nomeadamente a ONU, alertam para a catástrofe humanitária que está a acontecer na Faixa de Gaza, com relatos de uma fome generalizada no enclave palestiniano.

Mais de 120 pessoas, incluindo várias crianças, morreram por fome ou desnutrição desde o início da ofensiva israelita, em outubro de 2023.

Leia Também: Fome diminui globalmente em 2024 mas aumenta em África e no Médio Oriente

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