Ativistas detidos em Israel devem ser deportados nas próximas horas

Doze ativistas da Flotilha da Liberdade ainda detidos em Israel devem ser hoje julgados por um tribunal por tentarem entrar ilegalmente no país e, posteriormente, vão ser deportados, referiu a organização.

IDF, Israel

© Amir Levy/Getty Images

Lusa
28/07/2025 15:25 ‧ há 4 dias por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Sandra Barrilaro, responsável pela comunicação da Flotilha da Liberdade em Espanha, afirmou à agência de notícias EFE estar previsto para esta tarde a transferência "para um centro de deportação junto ao aeroporto de Telavive" e, daí, o embarque "em voos de regresso aos respetivos países entre esta noite e a madrugada de terça-feira".

 

No entanto, Barrilaro alertou que o governo israelita não fornece detalhes das deportações até ao último minuto, nem aos advogados, nem aos serviços diplomáticos.

O navio Handala partiu de Siracusa (Itália) em 13 de julho, com destino a Gaza, com o objetivo de romper o bloqueio israelita e entregar alimentos à população do enclave palestiniano.

O barco foi apreendido na noite de sábado pelas forças israelitas em águas internacionais, a cerca de 74 quilómetros da Faixa de Gaza.

No total, foram detidas 21 pessoas, cinco das quais - Antonio Mazzeo (Itália), Gabriel Cathala (França), Jacob Berger (EUA), Waad al-Musa (EUA-Iraque) e Mohamed el-Bakkali (Marrocos) - assinaram os documentos de deportação e foram ou estão a ser expulsas hoje.

Os doze ativistas que serão julgados estão em greve de fome, disse Barrilaro.

Dos restantes quatro, Ange Sahuquet (França) e Frank Romano (Estados Unidos-França) aguardam para se reunirem com os advogados para determinar se serão deportados ou se vão comparecer em tribunal.

Os dois últimos, Bob Suberi e Huwaida Arraf, com dupla nacionalidade israelo-norte-americana, foram detidos pela polícia e vão enfrentar um processo separado por serem também cidadãos israelitas.

"Queremos que todos regressem em segurança aos seus países", afirmou a porta-voz, sublinhando que as ações da Flotilha fazem parte de um apelo urgente à comunidade internacional para acabar com a crise em Gaza.

A porta-voz sublinhou que o barco foi atacado por "soldados totalmente armados" e que "nunca devia ser considerado uma ação pacífica", embora tenha reiterado que não houve feridos, como confirmou a equipa de advogados e serviços consulares.

Leia Também: Donald Trump admite cessar-fogo e fome em Gaza porque a vê na TV

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