"Embora a Inteligência Militar Russa (GRU, na sigla original) esteja na vanguarda destes esforços, a Rússia tem recorrido a uma variedade crescente de atores não estatais para realizar uma vasta gama de atividades abertas e secretas", afirmaram os Serviços de Informação de Londres.
Estas atividades, acrescentaram, incluem "espionagem, assassínios, sabotagem e operações eletrónicas, cibernéticas e de informação".
Para responder a esta nova estratégia, Londres impôs, na semana passada, sanções contra três unidades do GRU e uma "agência de interferência", avançou o Ministério da Defesa britânico numa mensagem hoje publicada nas redes sociais.
Além disso, foram também sancionados 18 oficiais dos serviços de informação militar "pelo seu papel em ações contra o Reino Unido, os aliados do Reino Unido e a Ucrânia".
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, explicou, após o anúncio das sanções a 18 de julho, que "os espiões do GRU estão a travar uma campanha para desestabilizar a Europa, minar a soberania da Ucrânia e ameaçar a segurança dos cidadãos britânicos".
No entanto, "o apoio do Reino Unido e dos nossos aliados à segurança da Ucrânia e da Europa mantém-se inabalável", concluiu.
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