"Independentemente de se tratar de um cidadão chinês ou estrangeiro, todos devem respeitar as leis chinesas enquanto estiverem na China", declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, em conferência de imprensa.
Guo sublinhou que a China é um Estado de direito e que gere os assuntos de entrada e saída do território "de acordo com a lei", recusando-se, no entanto, a fornecer detalhes específicos sobre o caso.
Segundo o jornal de Hong Kong South China Morning Post, o cidadão em causa é um funcionário do Departamento do Comércio dos EUA, de origem chinesa e ex-militar, que viajou em abril para a cidade de Chengdu por motivos pessoais. À chegada, foi informado de que não poderia deixar o país.
Fontes citadas pelo mesmo jornal indicam que o caso poderá estar relacionado com uma suposta omissão na declaração do seu estatuto de funcionário público durante o pedido de visto.
Embora não tenha sido formalmente acusado, o cidadão terá sido posteriormente transferido para Pequim, acompanhado por um representante consular dos EUA. O seu paradeiro atual não foi confirmado.
De acordo com o South China Morning Post, as chamadas "proibições de saída" são aplicadas na China a cidadãos locais ou estrangeiros envolvidos em litígios civis, investigações criminais ou considerados ameaça à segurança nacional. A prática tem sido alvo de críticas por parte de organizações de direitos humanos e de governos ocidentais.