A Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) e a Agência Meteorológica (Met Office) emitiram este alerta para as regiões do sudeste, sudoeste e leste de Inglaterra, bem como para as Midlands Orientais (centro) e Londres.
O alerta entra em vigor a partir das 12h00 (mesma hora em Lisboa) de sexta-feira e é válido até às 18h00 de terça-feira.
Foi também emitido um alerta amarelo, mais baixo na escala, para as regiões de Yorkshire (norte) e Midlands Ocidentais (centro).
As temperaturas deverão subir nos próximos dias, atingindo o pico na segunda-feira, quando a maior parte do país ultrapassar os 30 graus Celsius.
O alerta sugere que "impactos significativos nos serviços de saúde e de assistência social são prováveis devido às altas temperaturas", incluindo o aumento da mortalidade, especialmente entre os maiores de 65 anos e doentes, o excesso de procura de energia e as longas esperas nos centros de saúde.
A UKHSA atribui a esta onda de calor uma pontuação de risco de 12 em 16, considera o seu impacto "médio" e avalia a probabilidade da sua ocorrência como "elevada".
As escolas do país receberam alertas do governo para tomarem precauções extremas com os alunos que ainda não terminaram o ano letivo.
O diretor para eventos extremos e proteção da saúde da UKHSA, Agostinho Sousa, sublinhou em comunicado que o país já tinha vivido uma onda de calor na semana passada e está a preparar-se novamente para temperaturas elevadas, especialmente no centro, sul e leste de Inglaterra.
Devido aos efeitos deste clima na população mais vulnerável, Agostinho Sousa recomendou que amigos, familiares e vizinhos falem regularmente sobre a sua saúde.
Além disso, a agência aconselhou as pessoas a manterem as suas casas mais frescas fechando janelas e cortinas, cobrindo o corpo com roupas adequadas, evitando sair nas horas mais quentes e planeando atividades físicas para os momentos em que a temperatura desce.
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