"Na noite passada, as Forças Armadas russas lançaram um ataque combinado usando armas de alta precisão e 'drones' de ataque contra empresas envolvidas nas indústrias de aeronaves, mísseis, blindados e construção naval na Ucrânia", reivindicou o Ministério da Defesa russo no Telegram.
"Os ataques atingiram todos os alvos designados", acrescentou.
Hoje de manhã, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou um novo ataque de Moscovo, que lançou durante a noite 315 'drones' e sete mísseis, e apelou aos Estados Unidos e à Europa para que tomem "ações concretas" contra a Rússia.
"É vital que a resposta a este ataque russo, tal como a outros ataques semelhantes, não seja o silêncio do mundo, mas uma ação concreta. Uma ação da América, que tem o poder de obrigar a Rússia à paz. Uma ação da Europa, que não tem outra escolha senão ser forte", escreveu Zelensky numa mensagem publicada nas redes sociais.
Os bombardeamentos atingiram sobretudo as cidades de Kyiv e Odessa.
"[Os bombardeamentos de hoje] foram dos maiores ataques contra Kyiv, Odessa, bem como contra as regiões de Dnipro e Chernihiv", afirmou Zelensky, explicando que os 'drones' e os mísseis, entre eles dois mísseis balísticos norte-coreanos, provocaram danos em edifícios residenciais e em infraestruturas urbanas.
Segundo o chefe de Estado ucraniano, uma maternidade em Odessa foi um dos alvos do ataque russo da noite passada, que causou vários mortos e pelo menos 13 feridos, embora os números estejam ainda por confirmar, segundo reportou a agência noticiosa espanhola EFE.
Já a agência Associated Press (AP) adianta que os ataques provocaram dois mortos e 13 feridos, embora adiante que os números são provisórios.
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