"Até ao momento, 13 pessoas foram encontradas mortas, outras cinco ou seis podem estar soterradas, e o número de mortos pode aumentar", disse à agência de notícias France-Presse (AFP) o chefe da agência local de gestão de desastres, Deni Nurcahya.
O balanço anterior das autoridades indicava oito mortos no incidente.
A chefe da polícia local, Kombes Sumarni, afirmou anteriormente que as equipas de resgate conseguiram retirar uma dúzia de feridos dos escombros durante os esforços de busca. Nove dos feridos foram hospitalizados com ferimentos graves.
As operações de socorro foram suspensas até à manhã de sábado, temendo-se outro deslizamento de rochas, de acordo com Deni Nurcahya.
A empresa administradora, localizada em Cirebon, operava legalmente, mas os padrões de segurança da pedreira eram insuficientes, segundo o governador de Java Ocidental, Dedi Mulyadi, que ordenou o encerramento da pedreira após o acidente, ocorrido por volta das 09:30, na hora local (03:30 em Lisboa).
Trabalhadores e equipamentos pesados ficaram soterrados quando rochas desabaram repentinamente na pedreira.
Em fevereiro, partes desta mina já tinham colapsado, sem causar vítimas.
Os acidentes em minas são comuns na Indonésia, um arquipélago rico em minerais, principalmente em locais não autorizados, onde os protocolos de segurança são frequentemente ignorados.
Em 2023, oito trabalhadores morreram depois de terem ficado presos numa mina de ouro ilegal na província de Java Central. Em julho passado, pelo menos 23 pessoas perderam a vida num deslizamento de terras que atingiu uma aldeia remota perto de uma mina de ouro ilegal na ilha de Sulawesi.
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