Mais de duas dezenas de pessoas ficaram presas nos escombros quando a pedreira no distrito de Cirebon colapsou, disse a chefe da polícia local, Sumarni, e as equipas de resgate conseguiram retirar uma dúzia de feridos dos escombros durante um árduo esforço de busca. Nove dos feridos foram hospitalizados com ferimentos graves.
"As autoridades ainda estão a investigar a causa do desabamento e estamos a interrogar o proprietário e os trabalhadores da pedreira", disse Sumarni, que, como muitos indonésios, usa apenas um nome.
Sumarni disse que a polícia, as equipas de emergência, os soldados e os voluntários estavam a tentar localizar os restantes trabalhadores, apoiados por cinco escavadoras, mas os trabalhos estão a ser prejudicados pelo solo instável, com risco de novos deslizamentos.
O governador de Java Ocidental, Dedi Mulyadi, afirmou num vídeo publicado no Instagram que visitou e identificou a vulnerabilidade dos solos na pedreira, localizada na região miniera de Gunung Kuda, na aldeia de Cipanas, antes de ser eleito.
"Vi que a mineração de grau C era muito perigosa, não cumpria as normas de segurança para os seus trabalhadores", disse Mulyadi, acrescentando que, na altura, "não tinha capacidade para a impedir".
Hoje, Mulyadi afirmou ter tomado medidas firmes para encerrar a pedreira e outras minas semelhantes em Java Ocidental, consideradas uma ameaça para o ambiente e para a vida.
As operações mineiras ilegais ou informais são comuns na Indonésia, proporcionando um meio de vida precário para aqueles que trabalham com elevado risco de ferimentos ou morte.
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