Para a ONU, os ataques dos últimos dias - com um número recorde de lançamentos de 'drones' por parte da Rússia - realçam a urgência de avançar para uma resolução pacífica para o conflito.
"É tempo de pôr fim à invasão da Ucrânia pela Rússia", apelou Turk, defendendo o início de "negociações de paz genuínas" entre as partes, de acordo com os padrões do direito internacional.
Uma "solução sustentável", nas palavras de Turk, passa por "colocar a população e os seus direitos humanos" acima de quaisquer outras considerações políticas ou militares.
Neste sentido, o alto comissário das Nações Unidas pediu cuidados acrescidos com os prisioneiros de guerra,as crianças vítimas de realojamentos forçados e as pessoas que vivem em "territórios ocupados".
Turk elogiou a recente troca de 2.000 pessoas --- 880 prisioneiros de guerra e 120 civis de cada lado --- referindo que "muitas famílias podem agora respirar de alívio porque os seus entes queridos finalmente regressaram a casa".
O Gabinete de Direitos Humanos da ONU reportou a morte de mais de 13.100 civis desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, embora o número real possa ser superior devido à dificuldade em aferir vítimas em áreas inacessíveis.
Leia Também: Responsável de direitos humanos da ONU alerta para "limpeza étnica" em Gaza