Mais de 50 detidos no exército turco por ligações a movimento golpista

As autoridades turcas detiveram hoje 56 soldados por alegadas ligações ao movimento do pregador Fethullah Gulen, acusado de planear uma tentativa de golpe de Estado em 2016, anunciou a procuradoria de Istambul.

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© ILYAS AKENGIN/AFP via Getty Images

Lusa
23/05/2025 10:42 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Turquia

Os soldados, todos em serviço, foram detidos em 36 das 81 províncias do país, de acordo com a agência noticiosa estatal Anadolu, citada pela agência France-Presse (AFP).

 

Sete militares continuavam a ser procurados pelas autoridades.

Vários meios de comunicação turcos noticiaram que nove polícias foram também detidos hoje sob a mesma suspeita.

Fethullah Gulen, que morreu no final de outubro de 2024 nos Estados Unidos, onde vivia, era um aliado próximo do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, antes de se tornar seu inimigo declarado.

Ancara acusa os seguidores de Gulen de se terem infiltrado ao longo dos tempos nas instituições turcas, incluindo o sistema judicial, o exército, a polícia e a educação, para criar um "Estado paralelo".

Mais de 25.000 pessoas acusadas de pertencerem à rede de Gullen foram detidas desde o golpe falhado de 2016, segundo o Ministério Público de Istambul.

Cerca de 9.000 continuam na prisão.

Após a morte do pregador, Erdogan prometeu perseguir os seguidores de Gullen até "aos lugares mais remotos do mundo".

Leia Também: 22 mortos em ataques a Gaza enquanto Turquia pede fim da guerra

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