As peças, de várias épocas do Antigo Egito, incluem pequenas estátuas, parte de um caixão de madeira em forma de mão humana, uma cabeça de serpente de madeira, uma lâmpada de cerâmica, fusos de marfim, um amuleto contra o mau-olhado e um pedaço de tecido copta.
Citado em comunicado, o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades egípcio, Mohamed Ismail Jaled, disse que a leiloeira colaborou com a Embaixada do Egito em Camberra para devolver as peças "quando ficou claro que não existiam documentos de propriedade".
Segundo o diretor-geral da Administração-Geral de Repatriação de Antiguidades do Egito, Shaban Abdelyauad, algumas das peças foram entregues ao Consulado-Geral do Egito em Sidney.
As peças que chegaram hoje à capital egípcia, Cairo, foram depositadas no Museu Egípcio de Tahrir para serem restauradas e serem exibidas numa exposição temporária.
Há uma semana, o Egito recuperou, em colaboração com as autoridades norte-americanas, 25 peças com até 3.300 anos que foram contrabandeadas e estavam em Nova Iorque.
De acordo com a Convenção da UNESCO de 1970 sobre as medidas adequadas para proibir e impedir a importação, exportação e transferência ilícita de propriedade de bens culturais, qualquer objeto adquirido e retirado de um país sem um documento legal de exportação após essa data será considerado ilegal.
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