"A participação da China nas celebrações do 80.º aniversário da vitória soviética na Grande Guerra Patriótica reflete o respeito pela História e a firme determinação em defender as conquistas da Segunda Guerra Mundial", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Lin Jian, em conferência de imprensa.
O porta-voz lembrou que a vitória na guerra foi "o resultado da luta conjunta de todos os países e povos amantes da paz e da justiça" e tanto o povo chinês como os povos da antiga União Soviética "fizeram enormes sacrifícios nacionais e contribuições históricas indeléveis".
Os comentários surgiram um dia depois de a Ucrânia ter criticado a presença de tropas estrangeiras no desfile da Praça Vermelha como uma "manifestação de apoio ao Estado agressor".
Pequim evitou responder diretamente à repreensão de Kiev, mas insistiu que a posição sobre a guerra "tem sido clara e consistente".
"Evitar uma nova escalada das tensões é agora a prioridade urgente. Todas as partes envolvidas devem chegar a um consenso e criar condições para atingir esse objetivo", acrescentou.
Sobre a cooperação bilateral entre a China e a Rússia, o porta-voz reiterou que "sempre se baseou nos princípios do respeito mútuo, do benefício partilhado e do sucesso comum".
O desfile em Moscovo vai contar também com unidades militares de mais 12 países.
O Presidente chinês, Xi Jinping, vai estar presente, na primeira visita à Rússia desde março de 2023. Está também prevista uma reunião bilateral com o Presidente russo, Vladimir Putin, a 08 de maio.
Leia Também: Ucrânia? Rússia tem "forças suficientes" para vencer sem armas nucleares