Friedrich Merz sem maioria no parlamento alemão para tomar posse

Merz venceu as eleições em fevereiro, com 28,5% dos votos.

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Notícias ao Minuto com Lusa
06/05/2025 09:32 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Alemanha

O líder do partido da União Democrata-Cristã (CDU), Friedrich Merz, vencedor das eleições alemãs, em fevereiro, falhou, esta terça-feira, a maioria parlamentar necessária para tomar posse como chanceler do país, numa primeira ronda de votações.

 

De acordo com a Reuters, este acontecimento está a ser visto como uma reviravolta inesperada, tendo em conta a coligação com os sociais democratas do centro-esquerda do partido SPD.

A presidente do parlamento alemão (Bundestag), Julia Kloeckner, afirmou que o o líder da CDU alcançou apenas 310 votos na câmara baixa do parlamento. Para garantir uma maioria, Merz precisava de 316 votos.

O Bundestag, que suspendeu a sessão, tem agora 14 dias para que haja um entendimento e Friedrich Merz seja eleito, ou um outro candidato, com maioria absoluta. 

Os partidos da coligação CDU/CSU e SPD têm um total de 328 lugares no Parlamento. Os grupos parlamentares estão a discutir a situação atual.

De recordar que Friedrich Merz venceu as eleições alemãs, em fevereiro, com 28,5% dos votos e deveria suceder a Olaf Scholz.

Na segunda-feira, a CDU assinou um acordo de coligação com o SPD, que tiveram o pior resultado de sempre da sua história nas eleições.

O líder da CDU, de 69 anos, prometeu dar prioridade à unidade e à segurança europeia face às ameaças da nova administração norte-americana de Donald Trump e à guerra em curso na Ucrânia, após a invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Internamente, Merz quer promover ideias como a redução dos impostos sobre as empresas para renovar o modelo económico alemão, o que poderá ser bloqueado pelo parceiro de coligação, o Partido Social-Democrata (SPD).

As políticas de imigração deverão ser um dos focos de Merz, com um agravamento e rejeição dos requerentes de asilo sem documentos nas fronteiras do país, apesar de a Comissão Europeia já ter salientado a necessidade de uma abordagem coletiva e unificada sobre migração.

[Notícia atualizada às 09h55]

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