Governo dos EUA defende que Google se deve separar do ramo de publicidade

O governo dos EUA defendeu hoje o desmantelamento da atividade da Google na publicidade, em linha com a análise da juíza federal encarregada de determinar o destino do conglomerado, depois de o ter considerado culpado da acusação de monopólio.

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Lusa
02/05/2025 19:37 ‧ há 11 horas por Lusa

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A representante do Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em Inglês), Julia Tarver Wood, afirmou durante uma audiência em Alexandria, no Estado da Virgínia, que a filial da Alphabet já tinha "encontrado os meios de se subtrair à lei".

 

Deixar inato "um monopólio reincidente" não permitiria, segundo o Ministério Público, resolver o problema colocado pela posição dominante da Google no mercado da publicidade digital.

A audiência de sexta-feira é uma etapa de um novo processo para determinar a pena a infligir à Google, que deve ocorrer no final de setembro.

A juíza Leonie Brinkema estimou, na sua decisão de meados de abril, que o grupo baseado em Mountain View, no Estado da Califórnia, estava em situação de monopólio no domínio dos programas informáticos de colocação de publicidade nos sítios em linha, bem como nas plataformas que colocam em relação anunciantes e editores de sítios.

O DoJ deseja que a Google se separe destas duas atividades.

Em outro caso, um juiz federal de Washington, Amit Mehta, determinou que a Google estava em situação de abuso de posição dominante na pesquisa na internet.

O processo para determinar a pena a aplicar à Google também está em curso. Neste caso, o DoJ quer que a Google aliene o seu navegador Chrome.

"Modificações de comportamento seriam insuficientes", sustentou Julia Tarver Wood, a propósito da publicidade, "porque isso não impediria a Google de encontrar outros meios de garantir uma posição dominante".

Já a Google sugeriu a assunção de compromissos de partilha, com anunciantes e editores, da informação relativa às suas plataformas.

A advogada do grupo, Karen Dunn, disse que tomou nota das "questões de credibilidade" incidentes sobre a Google no caso e indicou que a empresa aceitaria que a realização dos seus compromissos fosse objeto de uma supervisão.

A juíza Brinkema recomendou às partes que chegassem a acordo, para evitar custos e demoras suplementares.

Leia Também: A app Gemini da Google está prestes a tornar-se (muito) mais útil

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