"A avaliação da CIA indica que o Estado Islâmico do Iraque e do Levante possa dispor de 20 mil a 31.500 combatentes no Iraque e na Síria, de acordo com informações fornecidas por várias fontes entre maio e agosto", disse o porta-voz dos serviços de informações dos Estados Unidos, Ryan Trapani.
A nova estimativa "reflete um aumento do número de militantes por causa do forte recrutamento desde junho na sequência de vitórias no campo de batalha e da proclamação de um califado, de uma maior atividade no terreno e novas fontes de informação", afirmou.
Segundo outra fonte da CIA, citada pela agência AFP, há 15.000 estrangeiros a combater na Síria, incluindo 2.000 ocidentais, incluindo alguns nas fileiras do Estado Islâmico, mas não há números concretos.
As estimativas da CIA foram avançadas um dia depois de o Presidente norte-americano, Barack Obama, ter anunciado a estratégia militar norte-americana para combater os extremistas do EI.
O plano compreende designadamente o alargamento da campanha de ataques aéreos à Síria e o reforço das operações já em curso no Iraque.
Fontes oficiais citadas pela cadeia televisiva CNN indicaram que, na quinta-feira, logo após o discurso à nação de Obama, se iniciaram voos de reconhecimento na Síria.
