Unidades norte-coreanas retiradas da frente de combate, diz Kyiv

Algumas das unidades do contingente de mais de 10 mil soldados norte-coreanos integrado nas forças russas foram retiradas da linha da frente contra os ucranianos devido ao elevado número de baixas sofridas, informou hoje um conselheiro ucraniano.

KYIV, UKRAINE - NOVEMBER 22, 2022 - Adviser to the head of the Office of the President of Ukraine Mykhailo Podolyak is pictured during an interview with the Ukrinform National News Agency, Kyiv, capital of Ukraine. (Photo credit should read Hennadii Minch

© Getty Images

Lusa
29/01/2025 17:42 ‧ 29/01/2025 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak afirmou na rede social X que "parece que até Kim Jong-un (líder norte-coreano) valoriza mais a vida dos seus súbditos do que [Vladimir] Putin (Presidente russo) valoriza a dos russos", citando "relatórios das forças de operações especiais ucranianas" como a fonte da informação sobre a retirada os militares norte-coreanos.

 

O conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky acrescentou que o líder norte-coreano considerou "inaceitáveis" as perdas de 40% dos militares destacados para a Rússia, ou seja as alegadas baixas sofridas até ao momento.

Zelensky referiu anteriormente que os mais de 10 mil soldados norte-coreanos destacados na Rússia tinham sofrido mais de quatro mil baixas.

Podoliak acrescentou também que Presidente russo, Vladimir Putin, continua a enviar "vaga após vaga" de soldados das regiões mais pobres da Rússia para atacar as posições ucranianas em velhos carros Lada, motas e outros veículos que não estão preparados para o combate.

"As reservas de equipamento soviético, que pareciam intermináveis, esgotaram-se. Os especialistas previram que isso poria fim à guerra, mas a agressão continua, alimentada pela crueldade sem limites de Putin para com o seu povo e para com os outros", defendeu a mesma fonte.

A Rússia continua a ganhar terreno na região de Donetsk, no leste da Ucrânia. De acordo com o exército ucraniano, as forças russas estão avançar a um custo muito elevado em termos de baixas humanas e perdas materiais.

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

Leia Também: Amnistia Internacional pede a Trump que continue a ajudar ucranianos

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