"Não vamos lamentar a morte de um indivíduo que participou numa invasão ilegal e impôs sofrimento e morte ao povo ucraniano", disse aos jornalistas o porta-voz do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
Em outubro, as autoridades britânicas apontaram o general Kirillov como o responsável de Moscovo pela alegada utilização de armas químicas na Ucrânia.
Em funções desde abril de 2017, Igor Kirillov passou a integrar a lista de cidadãos russos sancionados pelo Reino Unido "por ter utilizado armas químicas na Ucrânia".
O responsável pela defesa nuclear, biológica e química da Rússia, o tenente-general Igor Kirillov, morreu numa explosão perto de um edifício residencial no sudeste de Moscovo, anunciou inicialmente o Comité de Investigação russo.
"O comandante das forças russas de defesa nuclear, biológica e química, Igor Kirillov, e o assistente morreram" na sequência da detonação de um engenho explosivo, indicou o organismo russo em comunicado.
De acordo com os investigadores de Moscovo, o engenho explosivo foi colocado num motociclo estacionado perto da entrada de um edifício residencial na Avenida Ryazansky, em Moscovo.
Os serviços de segurança ucranianos (SBU) reivindicaram a responsabilidade, tendo uma fonte de Kyiv revelado à Agência France-Presse que "o atentado bombista de hoje contra o tenente-general Igor Kirillov, comandante das tropas de defesa radiológica, química e biológica das forças armadas russas, foi uma operação especial do SBU".
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