A intenção foi transmitida num comunicado do Tesouro britânico, hoje citado pela Efe, e antecipa parte do discurso que a responsável pela pasta, Rachel Reeves, deverá proferir numa reunião com ministros das Finanças da União Europeia (UE).
No encontro, noticia a Efe, Reeves deverá defender que o objetivo do bloco e do Reino Unido é atingir uma melhor situação económica para os trabalhadores.
A ministra, a primeira da área a participar numa reunião destas desde a saída do Reino Unido da UE, vai explicar o plano do atual executivo trabalhista, liderado por Keir Starmer, para estimular o crescimento económico.
O plano quer "uma relação mais estreita" com o bloco europeu e assenta em três pilares: "Enfrentar os desafios comuns, como a guerra na Ucrânia, defender o comércio livre como motor da competitividade económica e reforçar parcerias económicas bilaterais".
"Sei que os últimos anos foram de divisão. A divisão e o caos definiram a abordagem à Europa do último Governo [britânico]. Não será assim que definiremos a nossa", vincou.
"Queremos uma relação baseada na confiança, no respeito mútuo e no pragmatismo. Uma relação madura, comercial, em que possamos deixar para trás as baixas ambições do passado e avançar, focados no que temos em comum", explicou a ministra.
Rachel Reeves acredita ainda que "reavivar a relação" entre as economias de Reino Unido e UE é "do melhor interesse" de ambas as partes e das que delas dependem.
"Isso significa eliminar os obstáculos ao comércio, criar oportunidades de investimento e ajudar as nossas empresas a vender nos mercados uns dos outros", disse.
Sobre a Ucrânia, a governante vai insistir que a segurança nacional ucraniana "assegura a segurança nacional de Reino Unido e Europa", tendo os britânicos estado ao lado de Kiev "durante os mais de mil dias de invasão russa".
A reunião está marcada para segunda-feira e Portugal estará representado pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.
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