Os ataques visaram, na terça-feira, locais de armazenamento de armas e um centro logístico, indicou o Comando para o Médio Oriente (Centcom) norte-americano nas redes sociais.
Esta é a segunda salva de ataques contra grupos apoiados pelo Irão na Síria anunciada em dois dias.
Na segunda-feira, o exército norte-americano atingiu nove alvos semelhantes na Síria. De acordo com a organização não-governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos, estes ataques mataram quatro membros de grupos ligados ao Irão.
O exército norte-americano afirmou que o ataque de terça-feira não causou danos ou ferimentos nas tropas ou aliados.
"Estes ataques vão reduzir a capacidade dos grupos apoiados pelo Irão de planear e lançar ataques contra as forças dos EUA e da coligação", acrescentou o Pentágono.
Os Estados Unidos enviaram cerca de 2.500 soldados para o Iraque e 900 para a Síria, no âmbito de uma coligação internacional criada em 2014 para combater o grupo extremista Estado Islâmico (EI), que tinha tomado o controlo de vastas áreas do território sírio e iraquiano antes de ser derrotado em 2019.
Mas as células extremistas continuam ativas, nomeadamente nas zonas rurais e periféricas fora das grandes cidades.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, os grupos pró-iranianos intensificaram os ataques contra os interesses norte-americanos no Iraque e na Síria, aos quais Washington, principal apoiante de Israel, retaliou em numerosas ocasiões.
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