Borrell diz que morte do líder do Hamas abre "nova perspetiva" a conflito

A morte do líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinouar, considerado o arquiteto dos massacres de 07 de outubro em Israel, abre "uma nova perspetiva" com vista a um cessar-fogo no território palestiniano, declarou este sábado o chefe da diplomacia europeia.

Josep Borrell, União Europeia

© Johanna Geron/Reuters

Lusa
19/10/2024 12:49 ‧ 19/10/2024 por Lusa

Mundo

Josep Borrell

"Após a morte de Yahya Sinouar, abriu-se uma nova perspetiva e devemos aproveitá-la para obter um cessar-fogo e a libertação dos reféns (israelitas ainda em cativeiro) em Gaza, e trabalhar para uma solução política", disse Josep Borrell aos jornalistas, durante uma reunião dos ministros da Defesa do G7, em Nápoles (Itália).

 

"Esta deveria ser uma oportunidade para chegar a um acordo sobre um cessar-fogo e a libertação dos reféns. E isso abriria a porta a mais ajuda humanitária", acrescentou.

Borrell insistiu na necessidade de aumentar o acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, que se encontra "no seu nível mais baixo".

Segundo Borrell, o acesso humanitário à Faixa de Gaza "está no seu nível mais baixo e nunca esteve tão baixo", enquanto Israel prossegue a sua ofensiva militar no enclave costeiro.

"Este é o momento em que tudo deve ser reconsiderado" para mudar a direção do conflito e conduzir a um desanuviamento da guerra aberta entre Israel e o Hamas.

Vários líderes mundiais manifestaram a esperança de que a morte de Yahya Sinouar abra caminho a um cessar-fogo e à libertação dos reféns. O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, considerou que se tratava de uma oportunidade para "um caminho para a paz" no Médio Oriente.

O primeiro-ministro israelita Netanyahu avisou que a morte do líder do Hamas, um dos objetivos do Governo israelita desde 07 de outubro, "não significa o fim da guerra em Gaza, mas sim o princípio do fim".

O conflito israelo-palestiniano e a atual ofensiva de Israel contra o Hezbollah no Líbano são questões centrais que serão hoje abordadas, em Nápoles, pelos ministros da Defesa dos países do G7 (Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França, Japão, Itália e Canadá).

[Notícia atualizada às 14h08]

Leia Também: Autoridades falam em 500 mortos após 15 dias de cerco israelita em Jabalia

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