EUA. Governo anuncia cancelamento de mais dívidas estudantis

O Governo dos Estados Unidos anunciou na quarta-feira novos cancelamentos de dívidas estudantis para funcionários públicos, em vésperas de eleições presidenciais.

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Lusa
17/10/2024 13:04 ‧ 17/10/2024 por Lusa

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Este alívio abrange cerca de 60 mil professores, enfermeiros, assistentes sociais, militares, trabalhadores de serviços de emergência e bombeiros, num montante total de dívida cancelada de 4,5 mil milhões de dólares (cerca de quatro mil milhões de euros), informou a Casa Branca num comunicado de imprensa.

 

O Governo assegura que esta medida "eleva o perdão total do empréstimo aprovado (...) para mais de 4,8 milhões de americanos", incluindo um milhão de pessoas que beneficiaram do programa dedicado aos funcionários públicos, num valor superior a 73 mil milhões de dólares (quase 70 mil milhões de euros).

O programa da Casa Branca permite cancelar o saldo remanescente do empréstimo estudantil para os funcionários públicos que pagaram 120 propinas, ou 10 anos de amortização.

Dezenas de milhões de americanos têm dívidas devido a empréstimos estudantis contraídos para financiar os seus estudos, que são muitas vezes muito caros nos Estados Unidos.

A vice-presidente e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, promete, no 'site' da sua campanha, "trabalhar para acabar com o peso excessivo da dívida estudantil e lutar para tornar o ensino superior mais acessível".

O tema, contudo, não está entre as prioridades do candidato republicano, Donald Trump, que até já criticou esta medida, alegando que é injusta para quem já liquidou o empréstimo.

O Presidente, Joe Biden, tinha prometido desde o início do seu mandato reduzir estas dívidas, considerando-a relevante perante uma inflação que tem pesado muito sobre os orçamentos das famílias norte-americanas.

Biden tinha revelado outros programas, no início do ano, para aliviar a dívida de dezenas de milhões de norte-americanos, enquanto o Supremo Tribunal, dominado pelos conservadores, invalidou outras propostas do ano anterior destinadas a eliminar várias centenas de milhares de milhões de dólares em empréstimos estudantis.

Quase 43 milhões de norte-americanos tinham dívidas de empréstimos estudantis para pagar em 2023, de acordo com dados da Education Data Initiative.

Leia Também: Visita de Biden a Angola é "tentativa dos EUA de ocupar lugar da China"

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