Os operacionais estavam com Nasrallah "no quartel-general subterrâneo de Beirute, situado debaixo de edifícios civis", declarou o exército num comunicado citado pela agência francesa AFP.
O jornal The Times of Israel, citando o comunicado, disse que entre os mortos estavam Ali Karaki (comandante da Frente Sul), Ibrahim Hussein Jazini (chefe da segurança pessoal de Nasrallah), e Samir Tawfiq Deeb (conselheiro do líder).
Também morreram Abd al-Amir Muhammad Sablini (responsável pelo recrutamento de forças) e Ali Nayef Ayoub (responsável pelo poder de fogo do Hezbollah).
O exército disse que Jazini e Deeb estavam entre as pessoas mais próximas de Nasrallah.
Eram "uma fonte significativa de conhecimento sobre o funcionamento atual da organização terrorista do Hezbollah e de Nasrallah em particular", disseram os militares israelitas.
O jornal israelita noticiou que os comandantes do Hezbollah e Nasrallah estavam reunidos no principal centro de comando subterrâneo em Beirute quando foram atingidos.
Segundo o exército israelita, o local estava situado por baixo de edifícios residenciais, perto de uma escola gerida pelas Nações Unidas.
O jornal reproduziu uma publicação do exército nas redes sociais com um mapa em que assinala as instalações do Hezbollah e a escola da ONU separadas por 53 metros.
Assinala também uma segunda escola situada a 122 metros do centro de comando do Hezbollah.
"Isto prova inequivocamente que o Hezbollah se esconde entre os civis, pondo em perigo a vida do povo do Líbano", acrescentou o exército israelita na publicação.
O exército israelita já tinha anunciado hoje a morte de um sétimo alto dirigente do Hezbollah num bombardeamento realizado no sábado à noite.
Trata-se do chefe-adjunto do Conselho Central do Hezbollah, Nabil Kaouk, que era apontado como um dos possíveis sucessores de Nasrallah.
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