"O nível de segurança na base aérea da NATO de Geilenkirchen voltou ao [nível] Bravo+. O aumento temporário para Charlie foi uma medida de precaução para minimizar o risco potencial para a nossa organização e pessoal. Todas as operações programadas estão a decorrer como planeado", informou a Força Aerotransportada de Alerta Precoce e Controlo aliada.
Anteriormente, a NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) tinha indicado que aumentara o nível de alerta e que todo o pessoal não-essencial fora enviado para casa como medida de precaução, embora as operações prosseguissem de acordo com o previsto.
Por seu lado, o diário alemão Bild, citando um porta-voz da base aérea, noticiou que os serviços secretos norte-americanos tinham indicado que os responsáveis das instalações possuíam "informação suficiente" sobre uma "possível ameaça".
Os AWACS são uma das poucas capacidades pertença da NATO, que opera desde a década de 1980 uma frota de aviões E-3A com as suas distintivas cúpulas com radar montadas sobre a fuselagem.
Estas aeronaves têm voado em todas as grandes operações da Aliança Atlântica, incluindo no combate contra o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) e no flanco oriental da NATO, após a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
O alerta de Geilenkirchen surge após ter sido confirmado, em meados do mês, que um homem tinha tentado invadir essas instalações, no mesmo dia em que numa base militar do Exército alemão se investigava uma possível sabotagem da água da base.
Também em Geilenkirchen houve suspeitas de sabotagem nas instalações de abastecimento de água à base, após o que foi anunciado o reforço das medidas de segurança.
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