Um congressista revelou, na quinta-feira, que o corpo de Thomas Matthew Crooks, o jovem que atingiu a tiro Donald Trump durante um congresso, "desapareceu". O deputado Clay Higgins, um republicano do Louisiana, tentou ver o cadáver, no dia 5 de agosto, mas não conseguiu.
Clay Higgins foi nomeado para o grupo de trabalho que analisa a tentativa de assassinato e tentou ver o cadáver para uma inspeção pessoal, conforme revelou num comunicado. Segundo o Daily Mail, foi nessa altura que Higgins soube que o FBI tinha "liberado o corpo para cremação 10 dias" após o ataque.
Higgins afirmou que era desconhecido que o cadáver de Thomas Matthew Crooks já tinha sido entregue à família. O deputado salientou que o médico legista do condado ainda tinha "autoridade legal sobre o corpo" quando o FBI tomou a decisão de entrega o cadáver à família.
O congressista acusou, assim, o FBI de "obstrução".
O relatório de Clay Higgins surge após várias questões sobre a falta de segurança que permitiram que o tiroteio ocorresse. Recorde-se que o ataque a Donald Trump foi já considerado como uma das maiores falhas de segurança da história norte-americana.
Donald Trump foi atingido a tiro, a 13 de julho, durante um comício em Butler, na Pensilvânia, EUA. O jovem atirador foi abatido por agentes dos serviços secretos norte-americanos segundos depois de ter disparado cerca de oito tiros a partir de um telhado, a uma distância de cerca de 200 metros.
Crooks usou uma espingarda comprada pelo pai de forma legal, segundo fontes envolvidas na investigação.
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