Iémen. ONU rejeita acusações de espionagem dos Hutis contra funcionários

O Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, rejeitou hoje veementemente a acusação de espionagem apresentada pelos rebeldes iemenitas Huthis como argumento para deterem trabalhadores da sua agência na capital do Iémen, Saná, por eles controlada.

alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk

© Getty Images

Lusa
11/06/2024 21:12 ‧ 11/06/2024 por Lusa

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Iémen

De um total de 13 funcionários da ONU a trabalhar no Iémen que foram detidos, seis pertencem à secção dos direitos humanos.

Um destes seis está detido desde agosto de 2023 e outro desde novembro de 2021, e em ambos os casos encontram-se incomunicáveis e sem acesso a um processo justo.

"Rejeito categoricamente as inaceitáveis acusações contra os nossos trabalhadores e estou seriamente preocupado com as condições em que estão a ser mantidos", declarou o Alto-Comissário em Genebra.

Apelou às autoridades Huthis 'de facto' para que tratem os detidos de forma com respeito pelos seus direitos humanos e dignidade, lhes autorizem o contacto com as suas famílias, para que a ONU tenha acesso a eles e, por último, para que sejam libertados.

O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) está a trabalhar no Iémen desde 2012.

Leia Também: Hutis acusam funcionários internacionais detidos de espionagem

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