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Gestora da Kenya Airways na RDCongo libertada
A gestora da Kenya Airways (KQ) na República Democrática do Congo (RDCongo), detida juntamente com um colega em 19 de abril último, foi libertada, anunciou hoje um alto funcionário queniano.
© TONY KARUMBA/AFP via Getty Images
Mundo Kenya Airways
"Estou profundamente grato por informar que Lydia Mbotela, a gestora da KQ na RDCongo, acaba de ser libertada pelas autoridades de Kinshasa", declarou Korir Sing'oei, Secretário Principal dos Negócios Estrangeiros do Quénia, na rede social X.
Sing'oei não deu qualquer informação sobre o destino da segunda pessoa.
Os dois funcionários, que trabalhavam no escritório da companhia aérea em Kinshasa, foram detidos em 19 de abril pelos serviços secretos militares, segundo a Kenya Airways.
A Kenya Airways declarou que "o motivo da sua detenção foi a ausência de documentos aduaneiros relativos a uma carga valiosa que devia ser transportada num voo da KQ no dia 12 de abril".
Mas esta carga "não foi carregada nem aceite pela KQ devido a um dossier de documentação incompleto", indicou a Kenya Airways, lamentando que "todos os esforços para explicar aos oficiais militares que a KQ não tinha aceitado a carga devido a documentação incompleta se revelaram inúteis".
Os funcionários foram mantidos sem comunicação "até 23 de abril, data em que os funcionários da embaixada e a equipa da KQ foram autorizados a visitá-los", segundo a companhia.
A Kenya Airways tinha anunciado, em 29 de abril, a suspensão dos seus voos para Kinshasa, a capital desta nação que faz fronteira com Angola, devido à detenção "ilegal" dos seus dois empregados na RDCongo.
As autoridades congolesas não se pronunciaram sobre estas detenções.
A Kenya Airways foi fundada em 1977, após a extinção da East African Airways. Serve 45 destinos, 37 dos quais em África.
Leia Também: Kenya Airways suspende voos para Kinshasa após detenção de funcionários
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