Irão impõe sanções a indivíduos e empresas dos EUA e Reino Unido

O Irão anunciou hoje sanções contra várias pessoas e entidades norte-americanas e britânicas pelo apoio a Israel na guerra contra o grupo extremista palestiniano na Faixa de Gaza.

Irão Bandeira

© Reuters

Lusa
02/05/2024 13:13 ‧ 02/05/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

As sanções visam sete norte-americanos, entre os quais o general Bryan Fenton, chefe do Comando de Operações Especiais, e o vice-almirante Brad Cooper, antigo chefe das forças navais no Médio Oriente, segundo a diplomacia iraniana.

Os funcionários e entidades britânicos visados incluem o ministro da Defesa, Grant Shapps, e a Marinha Real Britânica no Mar Vermelho, de acordo com um comunicado citado pela agência francesa AFP.

Foram também anunciadas sanções contra as empresas norte-americanas Lockheed Martin e Chevron, e as britânicas Elbit Systems, Parker Meggitt e Rafael UK.

As sanções incluem "o bloqueio de contas e transações nos sistemas financeiros e bancários do Irão, o bloqueio de ativos sob a jurisdição da República Islâmica do Irão e a proibição de vistos e de entrada no Irão".

O impacto das medidas anunciadas por Teerão sobre indivíduos ou entidades, bem como sobre quaisquer ativos ou transações com o Irão, permanece incerto, segundo a AFP.

O Irão não reconhece Israel e tem feito do apoio à causa palestiniana uma pedra angular da política externa desde a Revolução Islâmica de 1979.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes em solo israelita do Hamas que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo Israel.

Desde então, Israel tem em curso uma ofensiva em Gaza que já provocou cerca de 34.600 mortos e a destruição de muitas infraestruturas, de acordo com o Hamas, que governa o enclave palestiniano desde 2007.

A guerra fez aumentar as tensões de Israel com o Irão, bem como com os aliados de Teerão, nomeadamente o Hezbollah libanês e os houthis do Iémen.

A situação agravou-se em 13 de abril, quando o Irão realizou um ataque sem precedentes contra Israel, utilizando 350 'drones' e mísseis, a maioria dos quais foi intercetada com a ajuda dos Estados Unidos e de outros países.

O Irão afirma ter agido em "legítima defesa" depois de um ataque contra o consulado iraniano em Damasco ter matado oficiais da Guarda Revolucionária da República Islâmica em 01 de abril.

Teerão atribuiu o ataque em Damasco a Israel, que nunca confirmou a autoria.

Alguns dias após o ataque de 13 de abril, outro ataque também atribuído a Israel atingiu o centro do Irão, mas causou danos limitados.

Leia Também: Líder supremo do Irão pede aumento da "pressão" sobre Israel

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